Criminosos cearenses foram alvos em megaoperação no Rio de Janeiro com 113 detidos e dezenas de mortos
Cearenses são alvos em megaoperação no Rio de Janeiro Membros do Comando Vermelho (CV) com atuação no Ceará eram alguns dos alvos da polícia durante a me...
Cearenses são alvos em megaoperação no Rio de Janeiro Membros do Comando Vermelho (CV) com atuação no Ceará eram alguns dos alvos da polícia durante a megaoperação realizada no Rio de Janeiro nesta terça-feira (28). A ação mirava os membros do CV nos complexos do Alemão e da Penha. A apuração foi confirmada pela TV Globo. Siga o canal do g1 Ceará no WhatsApp Ao todo, 113 pessoas foram presas e pelo menos 121 foram mortas (sendo quatro policiais), de acordo com o último balanço do governo do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (29). Ainda não há confirmações de que os alvos cearenses mortos. No balanço, o governo do RJ confirmou que há pessoas do Ceará presas dentre as 33 pessoas detidas de outros estados. Ainda nessa operação, mais de 100 armas foram apreendidas. Desse total, 93 eram fuzis. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Ceará disse que está monitorando a situação no Rio de Janeiro e que, de forma preventiva, "reforçou o policiamento em pontos estratégicos orientados por levantamentos realizados pela Coordenadoria de Inteligência (Coin/SSPDS)." A operação realizada no RJ nesta terça é mais letal da história do estado, segundo números confirmados pelo Palácio Guanabara. Segundo disse o governador Cláudio Castro no início da noite, a ação não tinha hora para terminar. Por volta das 18h30, novo intenso tiroteio foi registrado na região. LEIA TAMBÉM: 'Não recebi nenhum pedido do governador do Rio de Janeiro', diz Lewandowski sobre operação Pelo menos 40 corpos são levados por moradores para praça na Penha; há mais em mata No início da tarde, o tráfico orquestrou represálias em várias partes da cidade, que viveu horas de tensão em um cenário de guerra. Barricadas, com veículos tomados ou entulho, foram feitas na Linha Amarela, na Grajaú-Jacarepaguá e na Rua Dias da Cruz, no Méier, entre muitos outros locais. Megaoperação com cerca de 2.500 policiais civis e militares é deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta terça- feira, 28 de outubro de 2025. Jose Lucena/TheNewsS2/Estadão Conteúdo Em função dos múltiplos bloqueios, o Centro de Operações e Resiliência (COR) do Rio elevou o estágio operacional da cidade para o nível 2, de uma escala de 5. A PM mandou colocar todo o efetivo na rua — para tal, suspendeu as atividades administrativas. Esta operação trata-se de mais uma etapa da Operação Contenção, uma iniciativa permanente do governo do estado de combate ao avanço do CV por territórios fluminenses. Pelo menos 2.500 agentes das forças de segurança do RJ saíram para cumprir quase 100 mandados de prisão. A Prefeitura do Rio de Janeiro informou às 3h30 desta quarta-feira (29) que não havia mais vias obstruídas em decorrência de retaliações do Comando Vermelho (CV) à operação. Infográfico - megaoperação contra facção no Rio tem mortos e feridos Arte/g1 Entenda os números divulgados até agora: O governo havia informado em balanço, na terça, que havia 64 mortos, sendo que 4 eram policiais civis e militares. Mas, na manhã desta quarta, o governador Cláudio Castro (PL-RJ) só confirmou oficialmente 58 mortos, sendo que eram 54 criminosos. Ele não esclareceu por que o número do balanço de ontem foi alterado. Em coletiva, a cúpula da segurança do RJ atualizou os números: 4 policiais e 117 suspeitos mortos. Moradores afirmam ter encontrado 74 mortos na mata, que foram levados uma praça na Penha. Secretário da Polícia Civil fala em "63 corpos achados na mata". Haverá uma perícia para ver se há relação entre essas mortes e a operação. O delegado Felipe Curi disse também que foram 113 presos, 33 de outros estados, como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco. Operação mais letal da história do RJ causou impactos em toda a cidade Assista aos vídeos mais vistos do Ceará: